Na noite desta terça-feria, a Portuguesa venceu o América-RN, em Natal, por 3x1 e firmou-se na vice-liderança da Série B com 23 pontos, pelo menos até sexta-feira quando há o prosseguimento da rodada. O elenco luso alcança mais uma mini-meta estipulada por Vadão, já que nesse período "Pós-Copa" os planos do treinador rubro-verde eram que a Lusa somasse 10 pontos em 6 partidas disputadas. Até então já somamos os 10 pontos estipulados e ainda temos mais uma partida para ganharmos a famosa "gordurinha". Além disso, a Portuguesa quebrou uma escrita, em 6 jogos até então disputados entre Lusa e América, no Machadão, a Rubro-Verde nunca havia vencido, somavam-se 3 empates e 3 derrotas.
Toda a torcida rubro-verde já sabia que Athirson e Héverton fariam muita falta na equipe titular, mas ninguém imaginava o quanto o time é dependente desses atletas. Vadão resolveu voltar a atuar no 3-5-2, escalando Domingos(que jogou no sacríficio, contundido), Maurício(substituto de Thiago Gomes, vetado pelo DM) e Preto Costa. O grande problema de Vadão estava no meio-campo, ele não podia contar com seus dois homens de criação e não tem ninguém da posição que possa os substituir à altura. Portanto, no meio jogamos com 2 volantes, Acleisson e Ademir Sopa, e um jogador que, cá entre nós, não tem posição definida, Celsinho. Celsinho nunca foi meia, mas teria que atuar nessa posição, coisa que não aconteceu. No ataque, o esperado, Kempes e Dodô.
Veja os gols da partida:
A Portuguesa começou melhor na partida, se arriscando mais no ataque, aos 9 minutos Dodô arriscou de fora da área e levou perigo ao gol americano, em seguida, aos 15 minutos, Acleisson perdeu a melhor oportunidade lusa após receber um belo passe de Dodô e, na pequena área, finalizar nas mãos de goleiro alvi-rubro. O jogo era acirrado, já que o América também se arriscava no ataque, apesar de não contar com passes e finalizações de qualidade. Mas foi em um belíssimo acerto do bandeira da partida que a Portuguesa abriu o placar. O auxiliar percebeu uma agressão do jogador americano em Ademir Sopa, dentro da área, em um lance longe da disputa da bola e avisou o árbitro, que prontamente expulsou o camisa 7 Jackson e marcou a penalidade à Lusa. Dodô bateu com categoria no canto esquerdo baixo do goleiro Fabiano e abriu o placar para a Lusa.
Porém, a Rubro-Verde encolheu-se demais, nem tanto por estar em vantagem no placar, mas por não contar com um meio de campo ofensivo, que ligasse a defesa ao ataque. Acleisson é um volante que atua praticamente como um quarto zagueiro(ou terceiro dependendo do equema), sua característica é despachar as bolas na meia, e de vez em nunca desarmar os adversários. Ademir Sopa é o homem do desarme, o segundo volante, mas tem características de marcação e não de armação e ligação. Já Celsinho, não sabe onde se encaixar, oras se posicionava no campo de defesa marcando os adversários, ora se posicionava como um terceiro atacante, mais recuado, mas não desempenhava o papel esperado nessa partida, o de armador, o que Athirson vem fazendo com maestria.
Vadão elogia arbitragem pela marcação do pênalti:
Na segunda etapa, o América creseu demais na partida por causa dessa deficiência lusa no meio-campo. A Portuguesa só tinha chances se arriscando pelas alas, que eram, bem ou mal, marcadas pelos zagueiros americanos. A sorte da Lusa foi que os atletas alvi-rubros não possuem qualidade suficiente para envolver um adversário, erram muitos passes(coisa que a Lusa fez demais nessa partida) e finalizam muito mal. A Portuguesa levava algum perigo apenas nos contra-ataques, onde Kempes perdeu "milhares" de chances claras de gol. Dodô pouco aparecia, estava muito cansado fisicamente e a bola não chegava até ele, que não tinha condições de buscá-la. Até que Vadão resolveu optar pela volta do 4-4-2 e utilizar o seu "Plano B" para sanar os problemas que já sabia que teria nessa partida.
Domingos saiu conundido para a entrada de Malaquias, e Celsinho saiu para a entrada de Romano. Fabrício foi puxado para o meio, na armação(posição que ele já desempenhou na Lusa), enquanto Romano ocupou a lateral-esquerda. Malaquias foi o homem da velocidade, para tentar ligar a defesa ao ataque. A postura lusitana melhorou, porém os atletas já estavam nitidamente cansados. Dodô foi sacado da equipe, não gostou, atirou a tarja de capitão para Vadão, não cumprimentou o substituto Henrique e foi direto para os vestiários. Henrique também deu maior movimentação e chegou a perder uma boa oportunidade.
Porém, quem realmente fez a diferença foi o homem que mais correu em campo, o que estava mais esgotado ao final da partida: Fabrício. Aproveitando uma falha do goleiro Fabiano, com classe, Fabrício fez o segundo tento luso. Porém, os americanos diminuíram no minuto seguinte, em uma desatenção de nossa defesa. Mas a noite era mesmo da Lusa, em um contra-golpe rápido, Fabrício deu um belo arraque e mandou a bola para o fundo das redes fechando o caixão americano.
Agora, a Lusa enfrenta o ASA, no Canindé, na próxima quinta-feira às 21:50. Vadão poderá contar com todos os jogadores que foram à Natal e com a volta de Héverton. Domingos e Athirson são dúvidas, seguem no Departamento Médico.
Toda a torcida rubro-verde já sabia que Athirson e Héverton fariam muita falta na equipe titular, mas ninguém imaginava o quanto o time é dependente desses atletas. Vadão resolveu voltar a atuar no 3-5-2, escalando Domingos(que jogou no sacríficio, contundido), Maurício(substituto de Thiago Gomes, vetado pelo DM) e Preto Costa. O grande problema de Vadão estava no meio-campo, ele não podia contar com seus dois homens de criação e não tem ninguém da posição que possa os substituir à altura. Portanto, no meio jogamos com 2 volantes, Acleisson e Ademir Sopa, e um jogador que, cá entre nós, não tem posição definida, Celsinho. Celsinho nunca foi meia, mas teria que atuar nessa posição, coisa que não aconteceu. No ataque, o esperado, Kempes e Dodô.
Veja os gols da partida:
A Portuguesa começou melhor na partida, se arriscando mais no ataque, aos 9 minutos Dodô arriscou de fora da área e levou perigo ao gol americano, em seguida, aos 15 minutos, Acleisson perdeu a melhor oportunidade lusa após receber um belo passe de Dodô e, na pequena área, finalizar nas mãos de goleiro alvi-rubro. O jogo era acirrado, já que o América também se arriscava no ataque, apesar de não contar com passes e finalizações de qualidade. Mas foi em um belíssimo acerto do bandeira da partida que a Portuguesa abriu o placar. O auxiliar percebeu uma agressão do jogador americano em Ademir Sopa, dentro da área, em um lance longe da disputa da bola e avisou o árbitro, que prontamente expulsou o camisa 7 Jackson e marcou a penalidade à Lusa. Dodô bateu com categoria no canto esquerdo baixo do goleiro Fabiano e abriu o placar para a Lusa.
Porém, a Rubro-Verde encolheu-se demais, nem tanto por estar em vantagem no placar, mas por não contar com um meio de campo ofensivo, que ligasse a defesa ao ataque. Acleisson é um volante que atua praticamente como um quarto zagueiro(ou terceiro dependendo do equema), sua característica é despachar as bolas na meia, e de vez em nunca desarmar os adversários. Ademir Sopa é o homem do desarme, o segundo volante, mas tem características de marcação e não de armação e ligação. Já Celsinho, não sabe onde se encaixar, oras se posicionava no campo de defesa marcando os adversários, ora se posicionava como um terceiro atacante, mais recuado, mas não desempenhava o papel esperado nessa partida, o de armador, o que Athirson vem fazendo com maestria.
Vadão elogia arbitragem pela marcação do pênalti:
Na segunda etapa, o América creseu demais na partida por causa dessa deficiência lusa no meio-campo. A Portuguesa só tinha chances se arriscando pelas alas, que eram, bem ou mal, marcadas pelos zagueiros americanos. A sorte da Lusa foi que os atletas alvi-rubros não possuem qualidade suficiente para envolver um adversário, erram muitos passes(coisa que a Lusa fez demais nessa partida) e finalizam muito mal. A Portuguesa levava algum perigo apenas nos contra-ataques, onde Kempes perdeu "milhares" de chances claras de gol. Dodô pouco aparecia, estava muito cansado fisicamente e a bola não chegava até ele, que não tinha condições de buscá-la. Até que Vadão resolveu optar pela volta do 4-4-2 e utilizar o seu "Plano B" para sanar os problemas que já sabia que teria nessa partida.
Domingos saiu conundido para a entrada de Malaquias, e Celsinho saiu para a entrada de Romano. Fabrício foi puxado para o meio, na armação(posição que ele já desempenhou na Lusa), enquanto Romano ocupou a lateral-esquerda. Malaquias foi o homem da velocidade, para tentar ligar a defesa ao ataque. A postura lusitana melhorou, porém os atletas já estavam nitidamente cansados. Dodô foi sacado da equipe, não gostou, atirou a tarja de capitão para Vadão, não cumprimentou o substituto Henrique e foi direto para os vestiários. Henrique também deu maior movimentação e chegou a perder uma boa oportunidade.
Porém, quem realmente fez a diferença foi o homem que mais correu em campo, o que estava mais esgotado ao final da partida: Fabrício. Aproveitando uma falha do goleiro Fabiano, com classe, Fabrício fez o segundo tento luso. Porém, os americanos diminuíram no minuto seguinte, em uma desatenção de nossa defesa. Mas a noite era mesmo da Lusa, em um contra-golpe rápido, Fabrício deu um belo arraque e mandou a bola para o fundo das redes fechando o caixão americano.
Agora, a Lusa enfrenta o ASA, no Canindé, na próxima quinta-feira às 21:50. Vadão poderá contar com todos os jogadores que foram à Natal e com a volta de Héverton. Domingos e Athirson são dúvidas, seguem no Departamento Médico.
Ficha Técnica:
Estádio Machadão - 03/08/2010
Árbitro: José de Caldas Souza/DF
Assistentes: Arnaldo Rodrigues de Souza e Thiago Gomes Brígido, ambos do Ceará
Publico: 1826 pagantes e 1464 não pagantes - Total: 3290 pessoas
Renda: R$ 28.020,00
Cartões amarelos: Celsinho, Weverton e Fabrício (PORTUGUESA)
Cartão vermelho: Jackson (AMÉRICA)
Gols: Dodô (pên), aos 29min do 1º tempo, Fabrício, aos 33min e aos 46min do 2º tempo (PORTUGUESA) Adalberto, aos 35min do 2º tempo (AMÉRICA)
AMÉRICA (RN)
Fabiano. Cléber, Róbson e Adalberto. Thoni, Jackson, Esley, Douglas Silva (Wellington Dias) e Berg. Fábio Neves (Reinaldo) e Alberto (Luciano)
Técnico: Lula Pereira
Reservas: Rodolpho, Luis Fernando, Alexandre e Carlos Alberto
PORTUGUESA
Weverton. Domingos (Romano), Maurício e Preto Costa. Paulo Sérgio, Acleisson, Ademir Sopa, Celsinho (Malaquias) e Fabrício. Dodô (Henrique) e Kempes
Técnico: Oswaldo Alvarez
Reservas: Lúcio, Jaime, Glauber e Marcos Paulo
Meu Twitter: http://twitter.com/Luizlusitano
Twitter Siga Portuguesa: http://twitter.com/sigaPortuguesa
Vadão tem em mãos jogadores que bem posicionados, renderão muito mais do que vimos em Natal.
ResponderExcluir1- Fabrício joga mais no meio e no ataque.
2- Romano é melhor lateral que Fabrício.
3- Acleisson é fraco, Glauber é melhor.
4- Celsinho é um péssimo jogador.
5- Malaquias somente corre.
6- Henrique ainda não está preparado.
7- Zé Carlos precisa começar a jogar rápido.
8- O time precisa de outro meia armador.
9- Os fundamentos passe e desarme devem melhorar