Na manhã desta terça-feira, Portugal e Costa do Marfim fizeram a primeira partida do grupo G. Muito se esperava desse confronto que aconteceu no estádio Nelson Mandela Bay, em Porto Elizabeth. A maioria portuguesa nas arquibancadas estava muito ansiosa para ver sua seleção e, principalmente, Cristiano Ronaldo. Todas as atenções estavam voltadas para o craque do Real Madrid.
Durante a execução do Hino Nacional Português, Cristiano Ronaldo permaneceu de olhos fechados e cabisbaixo, nitidamente nervoso e mostrando muita concentração para a partida, enquanto o restante dos jogadores cantavam, efusiva e orgulhosamente, o hino lusitano. A feição de Ronaldo resumia o que seria a partida, um jogo de nervosismo por ambos os lados.
Portugal começou a partida buscando o campo de ataque, o desejo dos portugueses nitidamente era a vitória. Porém, os marfinenses mostravam que para eles o importante era não perder. A Costa do Marfim montou uma “retranca” muito forte, defensores bem postados e marcando individualmente. Os lusos não conseguiam se aproximar do gol africano, o máximo que conseguiram foi acertar a trave do goleiro Barry em um “petardo” espetacular de Cristiano Ronaldo aos 10 minutos.
A Costa do Marfim contava com a boa exibição de Gervinho e Kalou que, além de caírem com muita movimentação e perigos pelos lados do campo, seguravam Pedro Mendes e Fábio Coentrão no campo defensivo lusitano. Com isso, Portugal jogava exclusivamente pelo meio, local mais congestionado do campo. No segundo lance de maior perigo de Portugal, Cristiano Ronaldo ia entrando na meia lua da grande área quando recebeu uma falta pesada, o árbitro Larrionda nada marcou, o craque português discutiu com o defensor africano e ambos receberam cartão amarelo.
O primeiro tempo foi assim, muito truncado, um jogo muito burocrático, dois times nervosos que não queriam se arriscar demais. Na segunda etapa o técnico português Carlos Queirós sacou Danny, que tomara o lugar de Nani, cortado por lesão, e colocou Simão Sabrosa. O jogador do Atlético de Madrid deu muito mais movimentação ao ataque luso, explorando os contra-golpes, já que os marfinenses começaram a se assanhar no campo de ataque no segundo tempo.
Poucas chances de gol foram criadas por ambas as equipes, nem Drogba, que entrou na segunda etapa, conseguiu levar algum perigo. Com esse jogo truncado, o placar de 0x0 acabou por ser justo. Esse jogo mostrou a falta que fazem Nani e Bosingwa nessa equipe, jogadores articuladores e de armação que Portugal não tem à altura. Carlos Queirós tem que repensar seu esquema tático, já que com seleções que se postam da mesma forma que os Elefantes de postaram, o esquema se torna inútil.
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