Nossa Portuguesa voltou à campo na noite desta terça-feira, afim de alcançar a meta estipulada por Vadão para esses 7 primeiros jogos que antecedem a Copa do Mundo. Segundo Oswaldo Alvarez, 12 pontos seriam necessários nessa mini-meta, porém a Portuguesa passou dessa pontuação, alcançamos 13 pontos e com eles veio a liderança da competição. Mas quem pensa que a partida foi fácil, se engana muito, o que não faltaram foram dificuldades. Foram, ao todo, cinco expulsões, e a vitória lusitana só veio aos 42 min do segundo tempo.
Antes mesmo da partida começar vieram as primeiras dificuldades, apesar de Maurício ter se recuperado a tempo e poder jogar como titular, Héverton foi o desfalque luso de última hora. Para seu lugar, Vadão escalou o veloz Malaquias. Logo no início da partida percebíamos bem que Malaquias dava movimentação ao ataque da Lusa, vinha jogando bem, porém a maior característica dos mineiros é a violência, faltas e mais faltas, e foi numa dessas, não marcada pelo árbitro, que Malaquias se contundiu e teve de dar lugar à Luiz Carlos, ainda na primeira etapa.
O ataque lusitano perdia toda sua mobilidade, a Portuguesa não conseguia se acertar em campo, até tentava atacar, porém eram barrados pela defesa americana, na maioria das vezes, com falta. O árbitro teve uma atuação horrível, deixou a pancadaria correr solta no primeiro tempo, e ao invés de advertir os adversários, deu cartão à Athirson por reclamação, sendo que o mesmo havia levado uma "sarrafada" no lance anterior. Com a apatia e complacência do árbitro, o América foi se igualando na partida.
O goleiro Andrey teve uma bela e importante saída nos pés do atacante Luciano, que sairia cara a cara com o gol. A Portuguesa ainda teve algumas chances de gol, sendo a mais importante uma cabeçada de Luiz Carlos, logo após entrar, depois de uma cobrança de escanteio, a bola raspou a trave direita do goleiro americano.
Com a segunda etapa viria o show de expulsões, logo de cara, Fabrício levou perigo à meta americana em duas oportunidades, primeiro em um chute cruzado que passou rente à trave e posteriormente em um chute da entrada da área exigindo uma belíssima defesa do goleiro Flávio. Após expalmar a bola para a linha de fundo, em cobrança de escanteio, Thiago Gomes quase marcou, a bola passou rente ao travessão. Em seguida, após passe de Fabrício, Athirson tinha o gol aberto, mas chutou para fora. Alí a torcida lusa começava a ficar preocupada, ainda mais com o que viria em seguida.
Aos 17 min, Ademir Sopa, infantilmente - quando já tinha um cartão amarelo - fez uma falta fortíssima sobre o avançado do América e foi expulso, a partir daí as coisas começavam a ficar complicadas para a Lusa. O América creseu no jogo, aproveitando a vantagem numérica partiu pra cima da Lusa. Ainda assim, em um contra-golpe, Fabrício foi derrubado pela esquerda, como o zagueiro já tinha levado o amarelo, foi expulso. Alí parecia que a Lusa poderia igualar-se na partida, porém....
Enquanto corria a discussão entre árbitro e jogadores do América, em revide à um tapa levado na ala direita ignorado pelo árbitro e pelo bandeira que estava na frente do lance, Henrique, que havia acabado de entrar no lugar de Luiz Carlos, deu um soco no rosto do defensor americano, como o bandeira viu o lance, apontou ao árbitro e Henrique foi imediatamente expulso. A Lusa ficava em desvantagem novamente.
Como não estava dando na técnica, devido à marcação cerrada dos americanos e das faltas ignoradas pelo árbitro, a Portuguesa percebeu que teria que ser na raça, na determinação. Aos 41 min, Fabrício fez uma bela jogada pela esquerda, e tocou para Paulo Sérgio, do outro lado, quase sem ângulo, empurrar para o fundo das redes, ainda contando com um desvio no pé do goleiro Flávio. Alí a torcida lusa ia à loucura, pois não viam-se chances da Lusa conseguir vencer a partida, ainda mais em um momento em que o América sufocava, aproveitando a vantagem numérica.
Daí pra frente a Portuguesa apenas administrou a partida, Marcos Paulo, que entrou no lugar de Athirson, foi fundamental para, ao lado de Fabrício, segurar a bola no campo de ataque e ainda causar a expulsão de mais um jogador do América que, irritado com a administração de tempo da Lusa, partiu para a violência. O árbitro ainda reverteria algumas cobranças de lateral e ignoraria algumas faltas, dando mais 4 minutos de acréscimos. A Lusa segurou o placar e saiu com a vitória sobre, talvez, a melhor equipe que enfrentou até então na Série B.
Mas vale ressaltar a péssima atuação do árbitro matogrossense Wagner Reway, que ignorou muitas faltas da zaga americana e não deu cartões necessários, apenas passou a apitar de maneira justa após o gol lusitano. Sem contarmos com a demora nas cobranças de tiro de meta do goleiro Flávio, desde o início da partida. Isso sem falarmos do claríssimo penalti sobre Kempes, não marcado, no final da partida. Mas no restante, nossa Lusa mostrou muita raça e muita detrminação, os jogadores honraram a camisa da Portuguesa.
Como disse o lateral-direito Paulo Sérgio, autor do gol luso e um dos melhores jogadores da equipe nas ultimas partidas, "um time como a Portuguesa não pode jamais desistir" e ainda complementou: "fiquei emocionado com a recepção da torcida. Estou feliz por estar na Portuguesa e tenho certeza que esse elenco vai brigar muito para conquistar o acesso".
Nossa Lusa volta à campo na próxima sexta-feira, quando enfrenta o Paraná, em Curitiba, às 21:00.
Antes mesmo da partida começar vieram as primeiras dificuldades, apesar de Maurício ter se recuperado a tempo e poder jogar como titular, Héverton foi o desfalque luso de última hora. Para seu lugar, Vadão escalou o veloz Malaquias. Logo no início da partida percebíamos bem que Malaquias dava movimentação ao ataque da Lusa, vinha jogando bem, porém a maior característica dos mineiros é a violência, faltas e mais faltas, e foi numa dessas, não marcada pelo árbitro, que Malaquias se contundiu e teve de dar lugar à Luiz Carlos, ainda na primeira etapa.
O ataque lusitano perdia toda sua mobilidade, a Portuguesa não conseguia se acertar em campo, até tentava atacar, porém eram barrados pela defesa americana, na maioria das vezes, com falta. O árbitro teve uma atuação horrível, deixou a pancadaria correr solta no primeiro tempo, e ao invés de advertir os adversários, deu cartão à Athirson por reclamação, sendo que o mesmo havia levado uma "sarrafada" no lance anterior. Com a apatia e complacência do árbitro, o América foi se igualando na partida.
O goleiro Andrey teve uma bela e importante saída nos pés do atacante Luciano, que sairia cara a cara com o gol. A Portuguesa ainda teve algumas chances de gol, sendo a mais importante uma cabeçada de Luiz Carlos, logo após entrar, depois de uma cobrança de escanteio, a bola raspou a trave direita do goleiro americano.
Com a segunda etapa viria o show de expulsões, logo de cara, Fabrício levou perigo à meta americana em duas oportunidades, primeiro em um chute cruzado que passou rente à trave e posteriormente em um chute da entrada da área exigindo uma belíssima defesa do goleiro Flávio. Após expalmar a bola para a linha de fundo, em cobrança de escanteio, Thiago Gomes quase marcou, a bola passou rente ao travessão. Em seguida, após passe de Fabrício, Athirson tinha o gol aberto, mas chutou para fora. Alí a torcida lusa começava a ficar preocupada, ainda mais com o que viria em seguida.
Aos 17 min, Ademir Sopa, infantilmente - quando já tinha um cartão amarelo - fez uma falta fortíssima sobre o avançado do América e foi expulso, a partir daí as coisas começavam a ficar complicadas para a Lusa. O América creseu no jogo, aproveitando a vantagem numérica partiu pra cima da Lusa. Ainda assim, em um contra-golpe, Fabrício foi derrubado pela esquerda, como o zagueiro já tinha levado o amarelo, foi expulso. Alí parecia que a Lusa poderia igualar-se na partida, porém....
Enquanto corria a discussão entre árbitro e jogadores do América, em revide à um tapa levado na ala direita ignorado pelo árbitro e pelo bandeira que estava na frente do lance, Henrique, que havia acabado de entrar no lugar de Luiz Carlos, deu um soco no rosto do defensor americano, como o bandeira viu o lance, apontou ao árbitro e Henrique foi imediatamente expulso. A Lusa ficava em desvantagem novamente.
Como não estava dando na técnica, devido à marcação cerrada dos americanos e das faltas ignoradas pelo árbitro, a Portuguesa percebeu que teria que ser na raça, na determinação. Aos 41 min, Fabrício fez uma bela jogada pela esquerda, e tocou para Paulo Sérgio, do outro lado, quase sem ângulo, empurrar para o fundo das redes, ainda contando com um desvio no pé do goleiro Flávio. Alí a torcida lusa ia à loucura, pois não viam-se chances da Lusa conseguir vencer a partida, ainda mais em um momento em que o América sufocava, aproveitando a vantagem numérica.
Daí pra frente a Portuguesa apenas administrou a partida, Marcos Paulo, que entrou no lugar de Athirson, foi fundamental para, ao lado de Fabrício, segurar a bola no campo de ataque e ainda causar a expulsão de mais um jogador do América que, irritado com a administração de tempo da Lusa, partiu para a violência. O árbitro ainda reverteria algumas cobranças de lateral e ignoraria algumas faltas, dando mais 4 minutos de acréscimos. A Lusa segurou o placar e saiu com a vitória sobre, talvez, a melhor equipe que enfrentou até então na Série B.
Mas vale ressaltar a péssima atuação do árbitro matogrossense Wagner Reway, que ignorou muitas faltas da zaga americana e não deu cartões necessários, apenas passou a apitar de maneira justa após o gol lusitano. Sem contarmos com a demora nas cobranças de tiro de meta do goleiro Flávio, desde o início da partida. Isso sem falarmos do claríssimo penalti sobre Kempes, não marcado, no final da partida. Mas no restante, nossa Lusa mostrou muita raça e muita detrminação, os jogadores honraram a camisa da Portuguesa.
Como disse o lateral-direito Paulo Sérgio, autor do gol luso e um dos melhores jogadores da equipe nas ultimas partidas, "um time como a Portuguesa não pode jamais desistir" e ainda complementou: "fiquei emocionado com a recepção da torcida. Estou feliz por estar na Portuguesa e tenho certeza que esse elenco vai brigar muito para conquistar o acesso".
Nossa Lusa volta à campo na próxima sexta-feira, quando enfrenta o Paraná, em Curitiba, às 21:00.
Ficha Técnica:
Campeonato Brasileiro Série B - 6ª rodada
Estádio do Canindé - 01/06/2010
Árbitro: Wagner Reway-MT
Assistentes: Paulo César Silva Faria e Fábio Rodrigo Rubinho, ambos do Mato Grosso
Público: 1205 pagantes
Renda: R$ 20.580,00
Cartões amarelos: Athirson, Preto Costa, Maurício, Henrique, Paulo Sérgio e Ademir Sopa (PORTUGUESA) Danilo, Gabriel, Micão, Leandro Ferreira, Preto, Thiago Silvy e Dudu (América-MG)
Cartões vermelhos: Ademir Sopa e Henrique (PORTUGUESA) Leandro Ferreira, Micão e Dudu (AMÉRICA-MG)
Gol: Paulo Sérgio, aos 41min do 1o tempo
PORTUGUESA
Andrey. Maurício, Thiago Gomes e Preto Costa. Paulo Sérgio, Acleisson, Ademir Sopa, Athirson (Marcos Paulo - 23/2T) e Fabrício. Kempes e Malaquias (Luiz Carlos - 23/1T (Henrique - 23/2T)
Técnico: Oswaldo Alvarez
Não participaram: Lúcio, Jaime, Romano e Gustavo Biscayzacu
AMÉRICA-MG
Flávio. Gabriel, Preto e Micão. Danilo, Dudu, Leandro Ferreira, Luciano (Zé Rodolpho - 37/2T) e Marcus Vinícius (Yan - 44/2T). Fábio Júnior e Thiago Silvy (Jandson - 35/2T)
Técnico: Mauro Fernandes
Não participaram: Gléguer, Otávio, Marcos Rocha e Dudu Araxá
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Este jogo foi mais uma prova de como um juiz pode ser tão burro.
ResponderExcluirGraças a Deus que a Lusa mudou muito, em relação á jogar com garra, depois do Paulista e conseguiu marcar um gol.
Parabéns Paulo Sérgio vc mostrou que joga com raça e merece defender as nossas cores e vestir a nossa camisa.