sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Portugal e Brasil no mesmo grupo da Copa do Mundo / Porto goleia no Português

Clique na imagem para ampliar, seguem as seleções em seus respectivos grupos.

Para que o sorteio fosse, paradoxalmente, o mais equilibrado possível, a Fifa estabeleceu algumas regras. A principal foi dividir as 32 seleções em quatro potes, levando-se em consideração geografia e, principalmente, força futebolística. Foram oito países por pote e cada um deles ficou em um dos oito grupos do torneio.

O sorteio começou com a definição dos cabeças de chave. No primeiro pote estavam Brasil, Itália, Alemanha, Argentina, Inglaterra, Holanda e Espanha. A África do Sul, anfitriã do torneio, completava a lista. Os países foram escolhidos a partir da posição das equipes no ranking de outubro da Fifa.

Como país-sede da Copa do Mundo, a África do Sul era a única com o grupo garantido (A). A partir daí, as outras seleções começaram a ser distribuídas, por sorteio, pelos grupos de "B" a "H". O primeiro país sorteado foi a Argentina, que ficou no Grupo B. E assim por diante, a Inglaterra caiu no "C", a Alemanha no "D", a Holanda no "E" e a Itália no "F". O Brasil, finalmente, caiu no Grupo G. Por fim, sobrou a Espanha como cabeça de chave do Grupo H.

Conhecidos os cabeças de chave, veio a vez do pote 2. Nele estavam os classificados da Oceania, Ásia e Concacaf: Nova Zelândia, Austrália, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos, Honduras e México.

O primeiro país sorteado foi o México, que caiu no Grupo A, da África do Sul. Para o grupo da Argentina veio a Coreia do Sul. Os Estados Unidos caíram junto com a Inglaterra, o Japão foi para o grupo da Holanda, a Nova Zelândia ficou no da Itália. E como a sorte parecia estar ao lado do Brasil, a Coreia do Norte acabou caindo no Grupo G. Por fim, Honduras foi para o H, da Espanha.

O sorteio do pote 3 foi dirigido. As seleções sul-americanas (Paraguai, Uruguai e Chile) não poderiam ficar nos mesmos grupos de Brasil e Argentina. Assim como as africanas (Costa do Marfim, Camarões, Gana, Nigéria e Argélia) não ficariam no Grupo A, onde a anfitriã África do Sul era a cabeça de chave.

Os dois primeiros africanos sorteados, então, foram colocados nos grupos dos sul-americanos. Assim, a Nigéria caiu no Grupo B, da Argentina, e a Costa do Marfim veio para o Grupo G, do Brasil. As bolas continuaram saindo, e a Argélia foi para o Grupo C, da Inglaterra, o Uruguai caiu no Grupo A, da África do Sul, Camarões foi para o Grupo E, da Holanda, e o Chile sobrou para o Grupo H, da Espanha.

Por último veio o sorteio do pote 4, onde estavam as seleções europeias: França, Portugal, Eslovênia, Suíça, Grécia, Sérvia, Dinamarca e Eslováquia. Para azar da África do Sul, a França saiu logo para o Grupo A. A Grécia foi para o B, da Argentina, a Eslovênia, para o C, da Inglaterra, a Sérvia, para o D, da Alemanha. A Dinamarca ficou no Grupo E, da Holanda. O Brasil não deu sorte, e Portugal acabou caindo no G. Por fim, a Suíça sobrou para o Grupo H, da Espanha.


CAMPEONATO PORTUGUÊS/LIGA SAGRES

O Porto foi a Guimarães e venceu, por 4-1, um resultado que exemplifica bem a máxima futebolística "quem não faz, toma".

Paulo Sérgio só pode se queixar da ineficácia na finalização dos seus jogadores, ao contrário de Jesualdo, que deve valorizar a da sua equipe, que, no segundo tempo conseguiu concretizar menos descidas ao campo adversário em gols.

Varela abriu o placar aos 12 minutos; Falcao, meia hora depois fez o 2-0; e Andrezinho, aos 51, reduziu para 2-1.

No segundo tempo, falta de eficiência ofensiva do Vitória dando ao Porto mais um gol: Bruno Alves, aos 66, faz o 3-0 e Cebola, aos 87, fechou a contagem.

Apesar de satisfeito com a vitória, o treinador do FC Porto não deixou de apontar defeitos à exibição dos dragões e reconheceu que o «resultado acaba por ser exagerado».

Na análise do jogo, feita na coletiva de imprensa, Jesualdo Ferreira considerou que «o FC Porto fez uma boa primeira parte, com transições rápidas. A equipa foi capaz de controlar e saber o que queria».

«A dada altura começámos a falhar golos e tive medo que fosse como outras ocasiões, mas desta vez fomos mais eficazes», disse.

No entanto, o «gol [do Guimarães] desuniu-nos», confessou.

«O FC Porto tem de fazer um jogo mais sereno, mas não fomos capazes. As alterações não fizeram efeito, fizemos um jogo desgarrado», afirmou.

Por isso mesmo, o técnico dos azuis-e-brancos considera que o «resultado acaba por ser exagerado», principalmente «pelo que o Vitoria fez nos primeiros 15 minutos da segunda parte».

Ainda assim, para Jesualdo Ferreira a justiça da vitória não tem discussão, num «jogo fundamental» para os dragões.

«Ganhá-lo foi muito importante», assegurou o técnico do FC Porto, que mostrou confiança que a equipe vai «chegar aos momentos próprios da segunda volta em condições de discutir» o título.

FICHA TÉCNICA:

V. Guimarães: Nilson; Alex (Rui Miguel, 77), Moreno, Gustavo Lazzaretti e Andrezinho; João Alves (Roberto, 71), Nuno Assis e Flávio Meireles; Targino, Douglas e Desmarets

Reservas: Serginho, Marquinho, Jorge Gonçalves, Custódio, Roberto, Rui Miguel e Milhazes

FC Porto: Helton, Fucile, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira; Belluschi (Hulk, 57), Fernando e Raul Meireles; Varela, Falcao (Guarín, 57) e Rodriguez.

Reservas: Beto, Sapunaru, Maicon, Guarín, Hulk, Mariano e Farías

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