Faltou vontade, determinação e organização. Como sempre... E mais uma vez repito: não adianta mudar a comissão técnica inteira enquanto não se mexer no elenco. A diretoria precisa tocar na ferida, tirar do elenco uma dúzia de jogadores que não têm condições de vestir a camisa rubro-verde, ou que não a respeitam. Precisamos da reedição da "Noite do Galo Bravo", do contrário, nada mudará, só nos afundaremos cada vez mais. O problema está nítido a todos os olhos que queiram e que tenham a capacidade de ver, só resta nossa diretoria mostrar que ainda possui algum resquício de competência, profissionalismo, inteligência e respeito ao clube que comandam para que as coisas mudem.
Na estreia do técnico Jorginho no comando da Portuguesa, a Rubro-Verde entrou em campo na noite desta quarta-feira, no Canindé, tentando reverter a vantagem construída pelo Bangú no jogo de ida pela primeira fase da Copa do Brasil. Mesmo com técnico novo e uma escalação nova, os velhos problemas que rondam a Lusa se repetiram. A Portuguesa, que precisava vencer por dois gols de diferença, conseguiu marcar apenas um e acabou eliminada precoce e vergonhosamente na primeira fase da competição. Por outro lado, a Rubro-Verde perdeu para ela mesma, tropeçou na própria fragilidade técnica e tática, merecendo ser eliminada tão cedo.
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Na estreia do técnico Jorginho no comando da Portuguesa, a Rubro-Verde entrou em campo na noite desta quarta-feira, no Canindé, tentando reverter a vantagem construída pelo Bangú no jogo de ida pela primeira fase da Copa do Brasil. Mesmo com técnico novo e uma escalação nova, os velhos problemas que rondam a Lusa se repetiram. A Portuguesa, que precisava vencer por dois gols de diferença, conseguiu marcar apenas um e acabou eliminada precoce e vergonhosamente na primeira fase da competição. Por outro lado, a Rubro-Verde perdeu para ela mesma, tropeçou na própria fragilidade técnica e tática, merecendo ser eliminada tão cedo.
Jorginho mandou a campo uma equipe diferente da que vinha sendo escalada por Sérgio Guedes. Juninho permaneceu no gol. Guilherme foi posicionado na lateral-direita, equanto Cordeiro atuava pela esquerda. Jaime e Preto Costa formavam a dupla de zagueiros, com Ferdinando mais avançado, como volante. Marco Antônio jogava mais adiantado, sendo o homem da ligação, com Ivo caindo pela direita e Fabrício pela esquerda. No ataque, Dodô voltou à titularidade ao lado de Jael.
Desde o início do primeiro tempo ficava nítida a postura adotada pelo Bangú, uma equipe bem fechada defensivamente, que não daria espaços à Portuguesa e que resguardaria a vantagem obtida em Moça Bonita. O grande erro da Lusa, além de uma certa desorganização tática, foi apostar nas investidas ao ataque pelo meio. A Rubro-Verde não explorava as laterais do campo, sendo que era sua melhor alternativa, visto que o Bangú congestionava seu campo defensivo desde a intermediária. Foi desse modo, em ataques muito mal sucedidos pelo meio, que a Portuguesa foi patinando na primeira etapa, sem criar grandes chances de gol. A Lusa tinha a posse de bola e dominava a partida, mas não levava perigo algum à meta adversária.
Mesmo precisando do resultado, a Portuguesa não foi a protagonista do lance mais perigoso do primeiro tempo. Em uma cabeçada de Charles Chad, não fosse a intervenção providencial de Ferdinando, o Bangú poderia ter aberto o placar. Outro fator que atrapalhou demais o rendimento da Portuguesa foi a contusão de Marco Antônio no final da primeira etapa, sendo que ele era o jogador mais lúcido e criativo do meio-campo luso.
Para o segundo tempo, Ademir Sopa foi para o jogo no lugar de Marco Antônio, enquanto Henrique substituiu Ivo. Mesmo com as substituições, a conversa nos vestiários e a necessidade de mudar sua postura de jogo para buscar a vitória, a Lusa voltou praticamente idêntica àquela do primeira tempo. Aos poucos, o Bangú foi crescendo na partida e criando algumas boas chances de gol. A equipe carioca, que veio ao Canindé apenas para se defender, começou a se lançar ao campo de ataque e levou muito perigo à meta do goleiro Juninho em algumas oportunidades.
No entanto, quando parecia que a Portuguesa não conseguiria balançar as redes, foi exatamente em um lance completamente despretencioso que o gol luso surgiu. Aos 23 minutos, Ademir Sopa soltou um foguete da intermediária e acabou marcando um golaço no Canindé. A Lusa cresceu um pouco na partida, voltou a ter majoritariamente a posse de bola, mas caía no mesmo erro, não conseguia criar boas chances de gol. Quando as criava, perdia em finalizações sem pontaria alguma. Na base de uma pressão desorganizada, a Lusa ainda conseguiu ter Jael expulso nos últimos minutos de jogo, acabando de vez com o sonho de passar à segunda fase da Copa do Brasil.
Desde o início do primeiro tempo ficava nítida a postura adotada pelo Bangú, uma equipe bem fechada defensivamente, que não daria espaços à Portuguesa e que resguardaria a vantagem obtida em Moça Bonita. O grande erro da Lusa, além de uma certa desorganização tática, foi apostar nas investidas ao ataque pelo meio. A Rubro-Verde não explorava as laterais do campo, sendo que era sua melhor alternativa, visto que o Bangú congestionava seu campo defensivo desde a intermediária. Foi desse modo, em ataques muito mal sucedidos pelo meio, que a Portuguesa foi patinando na primeira etapa, sem criar grandes chances de gol. A Lusa tinha a posse de bola e dominava a partida, mas não levava perigo algum à meta adversária.
Mesmo precisando do resultado, a Portuguesa não foi a protagonista do lance mais perigoso do primeiro tempo. Em uma cabeçada de Charles Chad, não fosse a intervenção providencial de Ferdinando, o Bangú poderia ter aberto o placar. Outro fator que atrapalhou demais o rendimento da Portuguesa foi a contusão de Marco Antônio no final da primeira etapa, sendo que ele era o jogador mais lúcido e criativo do meio-campo luso.
Para o segundo tempo, Ademir Sopa foi para o jogo no lugar de Marco Antônio, enquanto Henrique substituiu Ivo. Mesmo com as substituições, a conversa nos vestiários e a necessidade de mudar sua postura de jogo para buscar a vitória, a Lusa voltou praticamente idêntica àquela do primeira tempo. Aos poucos, o Bangú foi crescendo na partida e criando algumas boas chances de gol. A equipe carioca, que veio ao Canindé apenas para se defender, começou a se lançar ao campo de ataque e levou muito perigo à meta do goleiro Juninho em algumas oportunidades.
No entanto, quando parecia que a Portuguesa não conseguiria balançar as redes, foi exatamente em um lance completamente despretencioso que o gol luso surgiu. Aos 23 minutos, Ademir Sopa soltou um foguete da intermediária e acabou marcando um golaço no Canindé. A Lusa cresceu um pouco na partida, voltou a ter majoritariamente a posse de bola, mas caía no mesmo erro, não conseguia criar boas chances de gol. Quando as criava, perdia em finalizações sem pontaria alguma. Na base de uma pressão desorganizada, a Lusa ainda conseguiu ter Jael expulso nos últimos minutos de jogo, acabando de vez com o sonho de passar à segunda fase da Copa do Brasil.
Ficha Técnica:
Copa do Brasil - 1ª fase (jogo de volta)
Estádio do Canindé - 23/02/2011
Árbitro: Renato Cardoso da Conceição/MG
Assistentes: Celso Luiz da Silva e Pablo Almeida da Costa, ambos de Minas Gerais
Cartões amarelos: Marco Antonio, Marcelo Cordeiro, Guilherme, Ademir Sopa, Fabrício e Jael (PORTUGUESA) Joziel, Thiago Leal, China e Thiago Galhardo (BANGU)
Cartão vermelho: Jael (PORTUGUESA)
Gol: Ademir Sopa, aos 22min do 2º tempo (PORTUGUESA)
Portuguesa:
Juninho; Guilherme, Jaime, Preto Costa e Marcelo Cordeiro; Ferdinando, Marco Antonio (Ademir Sopa - 45/1T), Ivo (Henrique - intervalo) e Fabrício; Jael e Dodô (Kempes - 20/2T)
Técnico: Jorginho
Reservas: Weverton, Maurício, Rafael Silva e Luis Ricardo
Bangú:
Thiago Leal; China, Diego Padilha, Abílio e Fabiano Silva; Joziel, André Barreto, Thiago Galhardo (Marcão - 25/2T)
e Ricardinho (Rossato - 40/2T); Charles e Pipico (Tiano - 45/2T)
Técnico: Gabriel Silva
Reservas: Wagner, Asprilla, Gedeílson e Leandro Costa
Concordo plenamente: "NOITE DO GALO BRAVO, PARTE II" já!!!
ResponderExcluira escalação de Guilherme de LD foi um baita erro, perdenos o chute de meia distância do próprio e o Rafael, seria muito mais eficiente nas penetrações laterais.
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