Até 1949, Djalma Santos jogava como “centro-médio” (aos termos da época), porém, após a milionária contratação de Brandãozinho para a posição, Djalma fora deslocado para a lateral-direita, onde se consagraria mundialmente. Pela Lusa, jogou por 10 anos e 9 meses, somando 453 partidas. Vestindo a camisa lusitana, representou a Seleção Brasileira em 53 oportunidades, chegando à um recorde mundial no ano de 1956, com 19 partidas disputadas, 10 vitórias, 5 empates e 4 derrotas.
Sua ultima partida como jogador da Portuguesa aconteceu em um clássico contra o clube para o qual iria posteriormente, o Palmeiras. No dia 29 de abril de 1959, a Lusa goleou o time alvi-verde por 6 a 3. Em 23 de maio de 1959, no escritório de Nestor Pereira, benemérito do clube, Djalma Santos foi vendido ao Palmeiras por 2 milhões e 700 mil cruzeiros, recebendo 20 mil mensais e 500 mil de luvas.
Em 1968, deixou o Palmeiras e transferiu-se para o Atlético-PR, time no qual encerrou a carreira como jogador, aos 42 anos, e iniciou a de técnico. Logo depois foi trabalhar como técnico no Peru e, na volta ao Brasil, dirigiu Internacional de Bebedouro, Sampaio Correa-MA, União de Mogi das Cruzes e Vitória-BA.
Djalma Santos disputou as Copas de 1954, 1958, 1962 e 1966, sendo campeão em 58 e 62. Disputou 100 jogos pela Seleção Brasileira e mais 22 amistosos contra clubes. Foi o primeiro atleta a integrar a Seleção da FIFA em uma partida disputada em Wembley, quando ainda era da Lusa. Foi eleito pela entidade máxima do futebol mundial como o melhor lateral-direito da história do futebol mundial.
Em 30 de janeiro de 1972, com 43 anos, Djalma Santos vestiu mais uma vez a camisa da Lusa, em uma vitória amistosa por 2 a 0 sobre a Seleção do Zaire, jogo esse que fazia parte dos festejos de inauguração do Canindé. Djalma Santos foi o segundo jogador que mais vestiu a camisa da Portuguesa, logo atrás do volante Capitão. Foi ele também o primeiro jogador a completar 100 jogos com a camisa do time.
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