Na tarde desta segunda-feira, o elenco luso se reapresentou e iniciou treinamentos visando a estreia na Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, contra o Bangú no Rio de Janeiro. Como de costume, os jogadores que foram titulares no clássico de domingo realizaram um trabalho regenerativo, enquanto os reservas participaram de um treinamento técnico visando a posse de bola. Nesta terça-feira, Sérgio Guedes comanda mais um treinamento pela manhã e juntamente com o elenco já viajam para o Rio de Janeiro.
A Lusa jogará no estádio Moça Bonita, às 17:00 da próxima quarta-feira, jogo que será televisionado pelo canal pago SporTv. Para essa partida, a CBF escalou um trio de arbitragem do Espírito Santo. Devarly Rosário será o dono do apito, auxiliado por José Linhares e Anderson Zanoti. Vale lembrar que se a Lusa vencer por dois gols ou mais de vantagem, elimina a partida de volta, no Canindé.
Portuguesa e Bangú já se enfrentaram 15 vezes ao longo da história. São 7 vitórias da Lusa, 2 empates e 6 derrotas. O primeiro jogo entre as duas equipes aconteceu no Torneio Rio-São Paulo de 1933, quando Lusa e Bangú empataram por 3 a 3. Já o último confronto entre ambos aconteceu em 2002, uma derrota lusitana por 3 a 0, também no Torneio Rio-São Paulo.
- Confusão após o clássico do último domingo:
A diretoria lusa ainda informou que "se prontifica a reforçar ainda mais a segurança dos atletas, preocupação esta que sempre esteve presente na nossa lista de prioridades nos últimos anos". A nota foi assinada pelo presidente Manuel da Conceição Ferreira.
Por outro lado, no início da noite desta segunda-feira, o conselheiro Alexandre, um dos presentes na confusão, deu entrevista à Rádio Tupi AM1150 dando sua versão dos fatos. O conselheiro afirmou que teve acesso à area de estacionamento dos carros dos jogadores, em frente aos vestiários, mostrando sua carteira de conselheiro do clube aos seguranças. Alexandre disse que em momento algum houve agressão física, mas que cobraram do jogador Héverton mais comprometimento, vontade e respeito à Portuguesa. Nesse momento, segundo o conselheiro, Fabrício quis intervir e por pouco não partiu para a agressão com os conselheiros.
Alexandre, conselheiro da Lusa, ainda afirmou que não foi convidado por ninguém da diretoria a cobrar os jogadores e que nenhum diretor facilitou sua entrada ao local. O conselheiro ressaltou que foi por livre e espontânea vontade, liberado pelos seguranças ao apresentar sua carteira de conselheiro.
Em nota, a Leões da Fabulosa afirma que trata-se de uma "reação mais do que esperada de nós torcedores, que assistimos em silêncio a esses mesmos jogadores fazendo corpo mole, pedindo para serem negociados, multados e agora novamente integrados ao elenco. Não estamos julgando a capacidade técnica desses dois jogadores. Apenas exigimos comprometimento com a camisa que vestem e respeito com os torcedores que pagam 40 reais para vê-los em campo. A PORTUGUESA está acima de qualquer mercenário, seja ele diretor ou jogador".
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