quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O caminho lusitano rumo à Africa do Sul.


A vitória em Zenica foi o quinto triunfo consecutivo da Seleção Portuguesa na fase de classificação, depois de um início complicado.

A presença na África do Sul será a quinta portuguesa num mundial e terceira consecutiva, mantendo o costume de classificação para fases finais de competições internacionais desde 2000.

Com Carlos Queiroz como novo treinador, o sorteio da fase de grupos colocou Portugal num Grupo 1 em que era dado como favorito, apesar da forte concorrência de Dinamarca e Suécia.

Contudo, desde cedo se percebeu que a caminhada lusa ia ser muito complicada
e cheia de sobressaltos, apesar da goleada inaugural - única vitória oficial
em 2008 após o Europeu - sobre Malta (4-0), que não marcou qualquer gol em 10 encontros.

O segundo jogo, em casa com a Dinamarca, acabaria por marcar a eliminatória, pois, apesar de ter feito uma das melhores exibições da fase, Portugal acabou perdendo para os nórdicos, por 3-2.

Seguiram-se três "nulos", dois com a Suécia e um escandaloso com a Albânia
em casa, num encontro em que a equipe das "quinas", apesar de desfalcada, não conseguiu marcar qualquer gol em uma equipe que jogou cerca de 50 minutos com um elemento a menos.

Tudo parecia perdido para a equipe lusa, ainda mais quando em Tirana, aos 90 minutos, estava empatada com a Albânia por um tento, mas um gol salvador de Bruno Alves, no período de descontos, manteve Portugal na briga.

Seguia-se uma visita a Copenhaghe e novamente a exibição lusa não rendeu três pontos (1-1), apesar das muitas finalizações, graças a um gol do estreante Liedson já no final do encontro com a Dinamarca.

Os dois jogos contra a Hungria iriam ser decisivos para as aspirações lusitanas, tendo a equipe cumprido, de forma pragmática em Budapeste (1-0) e
mais espectacular na Luz, em Lisboa (3-0).

Além da vitória sobre os magiares no Estádio da Luz, Portugal beneficiou-se ainda da derrota da Suécia no campo da Dinamarca (1-0), tornando Jakob Poulsen um herói em solo luso e deixando a equipe das "quinas" necessitada de apenas uma vitória sobre a frágil Malta para garantir o "play-off".

O sorteio colocou a Bósnia-Herzegovina, um dos melhores ataques da fase de classificação, que Portugal, com a ajuda das traves do gol de Eduardo, conseguiu parar no primeiro jogo, tendo conseguido o triunfo por 1-0, graças
a um gol de Bruno Alves, aos 31 minutos.

Ontem, em Zenica, Portugal ainda amplicou a vantagem, mantendo-se sem perder fora um jogo de classificação para um mundial desde 05 de Novembro de 1996, quando foi derrotado em Kiev pela Ucrânia, por 2-1, nas eliminatórias para o Mundial98.

Numa fase de renovação da equipe, Carlos Queiroz utilizou 33 jogadores, com o médio Raul Meireles a ser o único jogador que atuou nos 12 encontros de classificação, enquanto Simão Sabrosa foi o melhor marcador, com quatro gols.

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