Com a vitória por 1x0, a primeiro fora, e também graças ao empate do Chelsea em Madrid, com o Atlético (2x2), os tetracampeões portugueses garantem a classificação para a fase seguinte do campeonato pela quarta temporada consecutiva. O Porto, que poderia ter resolvido no primeiro tempo, não fosse uma incrível perda de Hulk, aos 30 minutos, precisou esperar pelos minutos finais, quando Falcao, servido por Hulk, driblou fantasticamente um adversário e, ainda fora da área, chutou forte e sem chances para Chiotis, o melhor jogador dos mandantes. A terceira vitória do Porto na competição, mesmo sem convencer, é ainda assim merecida, já que o time comandado por Jesualdo Ferreira, sem brilho, foi quem mais finalizou e fez valer a experiência na competição para derrotar os cipriotas que, com os portugueses Nuno Morais e Hélio Pinto em campo, se mantêm na lanterna do grupo D, com um ponto, menos um do que o Atlético Madrid. Com Sapunaru na habitual lateral direita de Fucile (lesionado) e Guarin na meia habitualmente ocupada por Mariano Gonzalez (castigado), o FC Porto apresentou-se com Helton no gol, uma defesa com Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Álvaro Pereira, um meio-campo com Guarin, Meireles e Fernando, ficando o ataque a cargo de Rodriguez, Hulk e Falcao. Do lado do APOEL, os portugueses Nuno Morais e Hélio Pinto apareceram como titulares, já como tinha acontecido no Dragão, mas foi o sérvio Mirosavljevic o primeiro a dar sinal de perigo, num fantástico chute bem defendido por Helton, aos 14 minutos. Apesar de dominar, o Porto sentiu grandes dificuldades para atacar e somente aos 25 minutos poderia ter aberto o marcador, quando Hulk cruzou da direita e o goleiro Chiotis ia dando o terceiro gol ao brasileiro na Liga dos Campeões. Com um meio-campo confuso no lançamento do jogo ofensivo, o APOEL tentava lançamentos longos para ameaçar Helton, mas a defesa portista resolvia sempre, sem qualquer tipo de dificuldades. Aos 30 minutos, o FC Porto conseguiu a grande oportunidade do jogo, com Hulk percorrendo todo o meio-campo completamente sozinho e, perante Chiotis, que espalmou, num lance de total ineficácia do brasileiro, tal a facilidade para marcar. Na segunda parte, o APOEL apareceu com mais desenvoltura, mas foi o Porto que conseguiu a primeira chance de gol: Hulk se livrou vários defensores e serviu Falcao, mas o avançado colombiano hesitou à presença de Chiotis. O APOEL, mais organizado no segundo tempo, viria no entanto a mostrar-se impotente para marcar ou, no mínimo, segurar o empate, quando Falcao, aos 84 minutos, selou o resultado final, num grande remate cruzado e indefensável.
Ouça o que disse Jesualdo Ferreira após a classificação:
Liga Europa: amanhã o Benfica encara o Everton na Inglaterra, na primeira partida os encarnados golearam por 5x0. Já o Sporting pega o Ventspils em Alvalade. O Nacional joga todas suas fichas contra o Atlético Bilbao, em casa, na Choupana.
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